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A água é um elemento composto por dois átomos de hidrogênio (H) e um de oxigênio (O), formando a molécula de H2O. É uma das substâncias mais abundantes em nosso planeta e pode ser encontrada em três estados físicos: sólido (geleiras), líquido (oceanos e rios), e gasoso (vapor d’água na atmosfera).

O Dia Mundial da Água foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, sendo comemorado no dia 22 de Março

Três quartos da superfície da Terra são recobertos por água. Trata-se de quase 1,5 bilhão de km3 de água em todo o planeta, contando oceanos, rios, lagos, lençóis subterrâneos e geleiras

 

 

 

 

 

 

 

 

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Poços para captação de água

Poços para captação de água

DEFINIÇÕES

POÇO TUBULAR PROFUNDO

Obra de engenharia geológica de acesso a água subterrânea, executada com Sonda Perfuratriz mediante perfuração vertical com diâmetro de 4” a 36” e profundidade de até 2000 metros, para captação de água.    

POÇO RASO, CISTERNA, CACIMBA OU AMAZONAS

Poços de grandes diâmetros (1 metro ou mais), escavados manualmente e revestidos com tijolos ou anéis de concreto. Captam o lençol freático e possuem geralmente profundidades na ordem de até 20 metros

TIPOS DE POÇOS: 
A Figura abaixo representa esquematicamente os tipos de Poços existentes para a captação das Águas Subterrâneas:

  • Cacimba, poço raso, cisterna ou poço amazonas. Construídos manualmente. Não carece de licenciamento ou autorização governamental dos órgãos gestores.
  • Poço perfurado em rochas consolidadas ou cristalinas. Também conhecido como semi – artesiano.
  • Poço perfurado em rochas inconsolidadas e consolidadas. Pode ser chamado de Poço Misto e também semi – artesiano.
  • Poço no Aqüífero Guarani. Poço perfurado em rochas consolidadas e inconsolidadas, com grandes diâmetros (até 36”) e  profundidades (até 1.500 metros). Também chamado de artesiano, jorrante ou não.
  • Poço Sedimentar, perfurado em rochas geralmente inconsolidadas. Pode ser chamado também desemi – artesiano.

CONTRATATAÇÃO DE UM POÇO TUBULAR PROFUNDO


QUALIFICAÇÃO DAS EMPRESAS COM ATIVIDADES EM HIDROGEOLOGIA E ÁGUAS SUBTERRÂNEAS 
CREDENCIAMENTO COM SELO DE QUALIDADE

A ABAS instituiu um Sistema de Credenciamento para as empresas de Perfuração e de outras atividades no setor de Hidrogeologia.

O credenciamento junto a ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas é uma certificação de empresas quanto suas condições de atuar tecnicamente e dentro dos preceitos estabelecidos pelas Normas da ABNT. Atesta ainda as idoneidades administrativas, jurídicas e financeiras das empresas, já que analisa seus registros e certificações no CREA, no INSS, no FGTS e em outros órgãos necessários a sua atuação, buscando-se assim a proteção dos usuários contratantes.

A qualificação tem como uma de suas metas informar e orientar os consumidores públicos e privados sobre a diferenciação entre as empresas, tornando-se um referencial para futuras contratações.

Qualquer empresa pode vir a ser credenciada nas diversas categorias, pelos tipos de atividades, e pelas suas complexidades, recebendo um CERTIFICADO e um SELO DE QUALIDADE.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

Órgão responsável pela normatização técnica no país, aprovou e publicou dentro da CB-02 – Comitê Brasileiro de Construção Civil, estando em vigor, as Normas Brasileiras que contemplam as Águas Subterrâneas e os Poços Tubulares Profundos:

NBR 12212 - Projeto de poço tubular profundo para captação de água subterrânea
NBR 12244 - Construção de poço tubular profundo para captação de água subterrânea
NBR 13604/13605/13606/130607/13608- “Dispõe sobre tubos de PVC para poços tubulares profundos”
NBR – 13895/1997 – Poços de Monitoramento.

SISTEMA CONFEA/CREA

O CONFEA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia é regido pela Lei 5.194 de 1966 e se constitui em instância máxima referente ao regulamento do exercício desses profissionais. Representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações, num total de centenas de títulos profissionais. Em cada estado está representado pelo CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

ROTEIRO PARA A CONTRATAÇÃO, CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO

COMO CONTRATAR UMA EMPRESA DE PERFURAÇÃO DE POÇOS

RECOMENDAÇÕES

Na proposta

  • Registro ou visto no CREA-SP
  • Responsável Técnico: geólogo ou engenheiro de minas.
  • Atestado de Capacidade Técnica acervado pelo CREA.
  • Atestados de idoneidades: administrativas, jurídicas e financeiras.
  • Relação de Equipamentos
  • Relação de Pessoal Técnico
  • Projeto Técnico executivo especificando diâmetros de perfuração, litologias atravessadas e eventuais acréscimos de preço em profundidade.
  • Selo de qualidade ABAS.

Após Fechamento do contrato

  • Recolhimento de ART junto ao CREA.
  • Obtenção de Licença de Perfuração junto ao órgão gestor estadual.

Durante os trabalhos de perfuração

  • Acompanhamento dos serviços.
  • Correlação entre o descritivo dos serviços propostos e os efetivamente realizados.

Relatório Técnico

  • Dispor de todas as informações conforme modelo sugerido na Fig 12.

Nos casos dos chamados “POÇOS TUBULARES PROFUNDOS”, também conhecidos por ARTESIANOS ou SEMI – ARTESIANOS, como são obras de engenharia geológica, requerem antes de suas construções as seguintes ações:

1 – Licença de Perfuração junto ao órgão estadual gestor dos recursos hídricos

Para se perfurar e operar poços tubulares profundos no estado de São Paulo, necessária à obtenção de outorga junto ao DAEE, que concede a autorização para perfurar o poço, avaliando o projeto, e posteriormente o direito de uso do recurso hídrico protegendo o usuário de possíveis conflitos quanto a futuros usos do recurso, conforme Portaria 717 de 12/12/06, que instituiu Normas para disciplinar o uso dos recursos hídricos no Estado.

A licença para a perfuração e a operação de poços tubulares profundos deve ser executada por geólogo, sendo constituída por: informações cadastrais, geologia, hidrogeologia, dados construtivos do poço, analise físico química e bacteriológica da água, quantidades e período de exploração, mapa topográfico e RAE – relatório de avaliação de eficiência, com fluxograma de utilização da água.

O que é necessário para a Outorga do Direito de Uso dos Recursos Hídricos:

  • Formulários de requerimento segundo o tipo de uso
  • Informações do empreendimento, documentos de posse ou cessão de uso da terra, do usuário;
  • Projetos, estudos e detalhes das obras acompanhados da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica);
  • Protocolo/cópia do ARF (Atestado de Regularidade Florestal) emitido pelo DEPRN e da Licença de Instalação ou Funcionamento da CETESB, conforme o caso;
  • Relatório final de execução do poço, no caso de captação de água subterrânea, e relatório de avaliação de eficiência (RAE) do uso das águas;
  • Estudos de viabilidade (EVI) e cronograma de implantação no caso de empreendimentos;
  • Comprovante de pagamento dos emolumentos;

2 – Elaboração de Projeto Técnico Construtivo do Poço

Deve-se levar em consideração, a geologia do local, a vazão necessária ou esperada, a qualidade físico-química da água e a distancia entre a profundidade prevista de captação (nível dinâmico do poço) e o ponto de recepção dessa água (reservatório). Deve conter os tipos de rochas previstos a serem perfurados; diâmetros de perfuração; especificações dos materiais a serem empregados durante a perfuração e aqueles a serem aplicados em definitivo no poço e os serviços de completação tais como: desenvolvimento; teste de bombeamento; coleta e análises d’água; laje de proteção sanitária, cimentações e desinfecção.

3 – Locação do Ponto de Perfuração

A escolha do local de perfuração de um Poço Tubular Profundo deve ser precedida de um estudo a ser realizado por um hidrogeólogo. Este procedimento busca a maximização do resultado.

4 - Construção do Poço Tubular Profundo

A construção deve ser executada dentro das normas da ABNT, por empresa que: esteja registrada no CREA, possua um responsável técnico: geólogo ou engenheiro de minas e tenha o selo da ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas. Estas precauções visam a assegurar a realização de um serviço dentro das normas, que será fiscalizado pelas entidades competentes e gozará de todas as garantias construtivas.

 


Fig 11 - Esquema sem escala de 3 tipos de poços tubulares profundos:
1 – poço em rocha cristalina
2 – poço em sedimento com filtros
3 – poço misto

 

Relatório Final do Poço

A ser fornecido pela empresa executora do poço, devendo conter: dados construtivos, geologia, teste de vazão, completação, analise da água e dados para o dimensionamento do equipamento de bombeamento.

1. Identificação do Poço

Proprietário:

 

Coordenada

Município:

 

Estado:

Cota:

Profundidade:

65,60 m

Nível Estático:

Empresa Construtora:

             

2. Perfil Geológico

3. Perfil Geoelétrico

De (m)

A (m)

Litologia

 

Tipo

De (m)

A (m)

       

--

--

--

       

--

--

--

                     

4. Características Técnicas

Perfuração

Início:

Término:

De (m)

A (m)

(m)

ø (pol)

Sistema

Máquina

           
           
           
               

Revestimento

Filtros

De (m)

A (m)

ø (pol)

Tipo

De (m)

A (m)

ø (pol)

Tipo

ab(mm)

                 
                 

5. Cimentação

6. Pré-Filtro: Tipo

De:         

De:         

Volume:   m3

Volume:   m3

7.       Descrição Litológica

De à m

-

Descrição

     
     

8. Teste de Bombeamento Definitivo

Tipo de teste: Rebaixamento

Início:

Hora:

Término:

Hora:

Etapa

Duração (h)

NE (m)

ND (m)

Q(m3/h)

s (m)

Q/s (m3/h.m)

s/Q (m. m3/h)

                       

Tipo de Aqüífero:

Perdas de Carga:

Vazão Específica (Q/S) (m3/hm)

 

a =

b =

 
       

9. Observações Hidrogeológicas

s = a.Q + b.Q2

10. Condições de Exploração Alternativas

Q (m3/h)

ND (m)

Período (h/dia)

Prof. da bomba (m)

ø Tubos (pol)

         

Equipamento Recomendado:

11. Desinfecção

12. Acabamento / Laje de Proteção

Hipoclorito:

 

13. Análise físico química da água 

14 – Planilhas do Teste de Vazão

Fig 12 - Modelo Sintético de Relatório Técnico Final de um Poço

Parâmetros para Ensaios Físico químicos e organolépticos.

Parâmetros

Unidades

VMP

(Valores máximos permitidos)

ASPECTO

 

límpido

ODOR

 

Não objetável

COR

UH

Até 15,00

TURBIDEZ

NTU

Até 5,00

pH

 

Entre 6 e 9,5

SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS

mg/L

Até 1000

ALCALINIDADE DE HIDROXIDOS

mg CaCO3/L

0.0

ALCALINIDADE DE CARBONATOS

mg CaCO3/L

Até 125

ALCALINIDADE DE BICARBONATOS

mg CaCO3/L

Até 250

DUREZA DE CARBONATOS

mg CaCO3/L

 

DUREZA DE NÃO CARBONATOS

mg CaCO3/L

 

DUREZA TOTAL

mg CaCO3/L

Até 500

OXIGÊNIO CONSUMIDO

mg O2/L

Até 3.5

NITROGÊNIO AMONIACAL

mg NH3/L

Até 1.5

NITRITO

mg N/L

Até 1.0

NITRATO

mg N/L

Até 10.0

FERRO

mg Fe/L

Até 0.30

CLORETOS

mg Cl/L

Até 250

FLUOR

mg F/L

Até 1,5

MANGANES

mg Mn/l

Até 0,1

GÁS CARBONICO

mg CO2/L

 

CLORO RESIDUAL LIVRE

mg l/L

Até 2,5

SÍLICA

mg SiO2/L

 

CONDUTIVIDADE

μS/cm a 25°C

 

SULFATO

mg SO4/L

Até 250

     

Parâmetros para Ensaios Microbiológicos

BACTÉRIA

Unidades

VMP

(Valores máximos permitidos)

Bactérias do grupo coliforme

UFC / 100 ml

Ausência

Bactérias do grupo coliforme – fecal

UFC / 100 ml

Ausência

Bactérias Heterotróficas

UFC / ml

500

     

 

Fig 13 - Modelo Analise Físico Química e Bacteriológica da ÁGUA– NTA 60 / Para poços cuja água seja potável exige-se o cumprimento da Portaria 518/04 do Ministério da Saúde.

EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PARA O BOMBEAMENTO DO POÇO.

Após a conclusão do Poço e dispondo de todas as informações construtivas e também das características físico – química e bacteriológica e interpretada sua condição de exploração ideal, o mesmo poderá ter definido o equipamento adequado para sua exploração:

- Eletro bomba submersível usualmente dotada de motores trifásico de 220/380/440 volts,
- Quadro Elétrico de Comando e Proteção
- Cabo Elétrico: condutor elétrico que interliga a bomba no interior do poço ao quadro.
- Tubulação Edutora: Geralmente de aço galvanizado, PVC ou até mesmo de mangueiras flexíveis, conectando a bomba até o cavalete na superfície, por onde sai à água bombeada;
- Cavalete. Montado na superfície e conectada à rede adutora. Normalmente em material de aço galvanizado: tubo; união, curva; registro gaveta; ventosa; saída lateral e válvula de retenção.
- Tubulação para medição do nível d’água. “Quando da instalação da bomba no poço deve ser aplicado concomitantemente um tubulação de pelo menos ½” até as proximidades da bomba, para possibilitar a medição dos níveis d’agua no poço.